Sophia de Mello Breyner Andrese (Poeta que Bethânia homenageia no Mar de Sophia)
Se todo o ser ao vento abandonamos
E sem medo nem dó nos destruímos,
Se morremos em tudo o que sentimos
E podemos cantar, é porque estamos
Nus em sangue, embalando a própria dor
Em frente às madrugadas do amor.
Quando a manhã brilhar refloriremos
E a alma possuirá esse esplendor
Prometido nas formas que perdemos.
Achei esta poesia dela que não está no CD e gostei muito, resolvi publicar.

Neste espetáculo, Bethânia celebra as águas que banham os sentimentos mais profundos: dos amores e desamores, da relação com a terra e tudo que dela emana, do enlace entre o sagrado e o humano, da reverência às próprias referências.

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