sexta-feira, dezembro 15, 2006


- Adorável deusa, prostituta e vagabunda. Você é meu amor, é a luz que me guia até você na noite.
- Abraça-me! Abraça-me forte.
- Sua voz, sua pele branca, seu perfume, sua presença me persegue. No meu quarto eu espero por você cheio de desejo. Sua fome parece acender meu fogo, o que posso fazer senão queimar? Estou em chamas por você.
- Antes de te conhecer... Agora sei que eu não estava vivendo. Isto é muito mais do que já senti, meu amor. Você me abraça e me derreto. Eu não sou mais sólida. Eu sou um sentimento.
Você me chama de vagabunda. E eu peço mais. Os nomes. Você já me chamou de nomes que nunca perdoaria se escutasse na rua. De alguma forma, de você, são palavras doces.
- O que posso te dar, mulher de sorte?
Quais outras palavras ou nomes?
Eu transo com você como amante, como rainha. Eu te adorarei com palavras feias e obscenas e tudo mais para te mostrar o quanto te adoro. Maltratar-te com palavras baixas.
Escute-me agora, eu vou murmurar coisas em seu ouvido.... uma torrente de fantasia e sonhos que você nunca confessou a ninguém.
- Sim, por favor. Sim, diga tudo.
- Deixe seus pensamentos proibidos serem ouvidos. Deixe as partes escondidas serem vistas.
- Sim
- O único perigo é que todos os lugares solitários... em que você esteve se dissolvam.... e você poderá ser vista florescendo.
Cantando.
Dançando.
Cantarolando.
Rindo.
Vem cá, meu amor.
Você está gozando!

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