sábado, fevereiro 23, 2008
Amigos
Escolho meus amigos
Não pela pele ou outra característica qualquer,
Mas... pela Pupila.
Tem que ter brilho questionador
E tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito,
Nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias
E agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos,
Para que não duvidem das diferenças
E peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada
E pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo,
Quero também sua maior Alegria.
Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim:
Metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios,
Daqueles que fazem da realidade
Sua fonte de Aprendizagem,
Mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos e nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam
O valor do vento no rosto;
E velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos;
Bobos e sérios; crianças e velhos;
Nunca me esquecerei de que:
"Normalidade"
É uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Não sei o que acontecerá depois. Não sei o que vou ser, ou o que vou aprender,.....mas o que sei é isto.....
A vida, toda a vida, trata-se de fazer perguntas, não de saber as respostas.
Quero ver o que há do outro lado da colina, é o que nos mantém com vida.
Temos que continuar fazendo perguntas, esperando entender, até mesmo quando nós sabemos que nunca acharemos as respostas,.... nós temos que nos manter fazendo perguntas. (texto do seriado Taken)
domingo, fevereiro 03, 2008
Ontem foi dia de Iemanjá, nossa deusa dos mares. Aí vai uma homenagem a ela.
IEMANJÁ
Iemanjá,
Mãe do Mundo,
Força que mantêm a criação,
Senhora de todos os bens,
Alento da própria vida…
Mãe magnânima de todas as mães,
O mar é o seu símbolo, o sal a sua marca.
Proteção é o seu aleitamento eterno,
Iemanjá – Mãe Querida,
Ajuda-nos com tua constância,
Exemplificando em nós o desejo
de perseverar-nos no amor ao nosso
Pai OLORUN.
Pai OLORUN.
Odoiá Iemanjá.
" A entrega a Deus é a entrega ao processo vital do corpo, aos sentimentos e à sexualidade. O fluxo de excitação no corpo cria sensações sexuais quando é descendente e sentimentos espirituais quando é ascendente. A ação é pulsatória e não pode ser mais forte em uma direção do que na outra. Uma pessoa não pode ser mais espiritualizada do que sexualizada nem vice-versa. Sexualidade não significa relação sexual, assim como espiritualidade não significa ir à igreja. Refere-se a sensações de excitação em relação a uma pessoa do sexo oposto (?). Espiritualidade refere-se a sentimentos ou excitação em relação à natureza, à vida e ao universo. A maior entrega a Deus pode ocorrer no sexo se o clímax for intenso o suficiente para colocar a pessoa em órbita entre as estrelas. "
Quando o homem vivia no mundo natural, ele tinha inocência e liberdade, os olhos eram brilhantes e os corações, repletos de alegria. Também havia dor e sofrimento, pois estes sentimentos não podem ser separados do prazer e da alegria, assim como a noite não pode ser separada do dia ou a morte da vida. Mas na vida em que há prazer e alegria, a dor e o sofrimento tornam-se suportáveis. Na nossa vida moderna há poucos prazeres reais e pouca ou nenhuma alegria. A pessoa tem de ser cega para não enxergar esta realidade nos rostos e corpos das pessoas que encontramos nas ruas: os rostos são tensos e contorcidos, os maxilares são rígidos, os olhos são apáticos, assustados ou frios. Isto é evidente apesar das máscara que as pessoas usam para ocultar sua dor e tristeza.
Quando o homem vivia no mundo natural, ele tinha inocência e liberdade, os olhos eram brilhantes e os corações, repletos de alegria. Também havia dor e sofrimento, pois estes sentimentos não podem ser separados do prazer e da alegria, assim como a noite não pode ser separada do dia ou a morte da vida. Mas na vida em que há prazer e alegria, a dor e o sofrimento tornam-se suportáveis. Na nossa vida moderna há poucos prazeres reais e pouca ou nenhuma alegria. A pessoa tem de ser cega para não enxergar esta realidade nos rostos e corpos das pessoas que encontramos nas ruas: os rostos são tensos e contorcidos, os maxilares são rígidos, os olhos são apáticos, assustados ou frios. Isto é evidente apesar das máscara que as pessoas usam para ocultar sua dor e tristeza.
A Estrada
"Naqueles primeiros anos as estradas estavam povoadas por refugiados amortalhados em suas roupas. Seus carrinhos de mão com pilhas de quinquilharias. Arrastando carrinhos. Os olhos brilhando no crânio. Cascas incrédulas de homens cambaleando pelas estradas como migrantes numa terra febril. A fragilidade de todas as coisas finalmente revelada. Questões antigas e perturbadoras solucionadas para se transformar em nada e noite. Apaga a luz e vai embora. Olhe ao seu redor. Para sempre é muito tempo. E para sempre não é tempo algum."
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